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Fatima Lima
Fatima Lima

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Revelando as Vulnerabilidades mais Comuns de Contratos Inteligentes!

Introdução:

Olá, amigos entusiastas da blockchain! Preparem-se para embarcar em uma empolgante exploração do mundo das vulnerabilidades dos contratos inteligentes. Neste artigo cativante, vamos nos aprofundar nos aspectos frequentemente negligenciados do desenvolvimento de contratos inteligentes e descobrir as 10 principais vulnerabilidades que podem causar estragos até mesmo nos contratos mais cuidadosamente elaborados. Portanto, aperte os cintos e prepare-se para navegar pelo terreno traiçoeiro da segurança de contratos inteligentes como um profissional!

1.O Ataque de Reentrância: Quando a Ganância Toma Conta!

function withdraw() external {
   uint256 amount = userBalances[msg.sender];
   userBalances[msg.sender] = 0;
   (bool success, ) = msg.sender.call.value(amount)("");
   if (!success) {
       revert("Withdrawal failed");
   }
}
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Explicação: Esse código permite que os usuários retirem seus fundos do contrato. No entanto, a vulnerabilidade está na ordem das operações. O contrato atualiza o saldo do usuário para zero antes de transferir os fundos para o endereço do usuário. Os contratos mal-intencionados podem explorar essa vulnerabilidade, chamando recursivamente a função de retirada ( withdraw) durante a transferência, resultando em várias retiradas e drenando os fundos do contrato.

A vulnerabilidade decorre do uso da função call.value() para transferir amount de fundos para o msg.sender. No código vulnerável, primeiro o contrato recupera o amount do mapeamento userBalances e define o saldo do msg.sender para zero. A seguir, ele tenta transferir o amount de fundos para o msg.sender usando msg.sender.call.value(amount)("").

Se o msg.sender for um contrato malicioso, ele pode explorar o código vulnerável implementando uma função fallback que permite chamar a função withdraw() recursivamente antes que a atualização do saldo seja feita. Essa chamada recursiva pode reentrar repetidamente no contrato e drenar seus fundos, pois o saldo do contrato só é definido como zero após a transferência.

2.A armadilha do Timestamp: o Tempo Como Uma Faca de Dois Gumes!

function checkDeadline() external {
   if (block.timestamp >= deadline) {
       payout(msg.sender);
   }
}
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Explicação: Esse código verifica se o timestamp do bloco atual excedeu o prazo especificado antes de executar um pagamento. No entanto, a vulnerabilidade aqui é contar exclusivamente com o timestamp do bloco para operações sensíveis ao tempo. Os hackers podem manipular o timestamp do bloco para contornar a condição baseada em tempo, permitindo que eles acionem funções ou acessem determinados recursos do contrato fora do prazo previsto.

3.O Overflow Descontrolado: Quando os Números se Tornam Desonestos!

function transferTokens(uint256 amount) external {
   require(balances[msg.sender] >= amount);
   balances[msg.sender] -= amount;
   balances[msg.sender + 1] += amount;
}
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Explicação: Esse código tenta transferir tokens do remetente para outro endereço. No entanto, ele não realiza as verificações adequadas nas operações aritméticas. Se o valor msg.sender + 1 exceder o valor máximo de um uint256, ele chegará a zero, resultando em uma transferência não planejada ou na perda de tokens. O não tratamento do overflow/underflow aritmético pode levar a um comportamento inesperado ou até mesmo ao roubo de fundos.

4.A Aleatoriedade Insegura: Quando a Previsibilidade Reina!

function generateRandomNumber() external {
   uint256 randomNumber = uint256(keccak256(abi.encodePacked(block.difficulty, block.timestamp, msg.sender)));
   // Use randomNumber para processamento posterior
}
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Explicação: Esse código tenta gerar um número aleatório combinando a dificuldade do bloco, o timestamp do bloco e o endereço do remetente. No entanto, os timestamps dos blocos podem ser manipulados até certo ponto pelos mineradores, tornando o número aleatório gerado previsível. Os contratos inteligentes que se baseiam em aleatoriedade previsível são suscetíveis à manipulação, permitindo que os invasores obtenham uma vantagem injusta ou explorem vulnerabilidades.

5.O Abismo do Controle de Acesso: Quando Qualquer Um Pode Jogar!

address private owner;

modifier onlyOwner() {
   require(msg.sender == owner, "Only the contract owner can call this function");
   _;
}

function transferOwnership(address newOwner) external onlyOwner {
   owner = newOwner;
}
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Explicação: Esse código permite que qualquer pessoa transfira a propriedade do contrato simplesmente chamando a função transferOwnership. A falta de controles de acesso adequados permite que indivíduos não autorizados assumam funções críticas ou modifiquem os estados do contrato, comprometendo a integridade do contrato e podendo levar a ações não autorizadas ou intenções maliciosas.

6.O Dilema do DoS: Quando a Eficiência se Torna uma Maldição!

function sendFunds(address payable[] memory recipients, uint256[] memory amounts) external {
   require(recipients.length == amounts.length, "Invalid input lengths");

   for (uint256 i = 0; i < recipients.length; i++) {
       require(gasleft() > 5000, "Insufficient gas");

       recipients[i].transfer(amounts[i]);
   }
}
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Explicação: A função sendFunds do código acima foi criada para distribuir fundos a vários destinatários. No entanto, ela contém uma vulnerabilidade que pode resultar em um ataque de Negação de Serviço (DoS).

A vulnerabilidade reside na declaração require(gasleft() > 5000, "Insufficient gas");dentro do loop for. A intenção dessa verificação é garantir que haja gas suficiente para executar a operação de transferência. No entanto, o limite fixo de gas de 5.000 é usado como critério para cada iteração do loop.

Um invasor pode explorar essa vulnerabilidade passando um array de destinatários e valores que seja intencionalmente grande, fazendo com que haja iteração do loop várias vezes. Como cada iteração consome gas, o invasor pode forçar o contrato a ficar sem gas antes de concluir o loop inteiro. Como resultado, as transações e interações legítimas com o contrato podem ser bloqueadas, levando a um cenário de DoS.

7.As Entradas Não Validadas: Quando Confiar é um Risco!

function buyTokens(uint256 amount) external {
   require(amount > 0, "Invalid token amount");
   uint256 tokens = amount * tokenPrice;
   token.transfer(msg.sender, tokens);
}
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Explicação: Esse código permite que os usuários comprem tokens especificando o valor que desejam comprar. No entanto, ele não valida se o valor está dentro de um intervalo razoável ou permitido. Agentes mal-intencionados podem explorar isso inserindo valores grandes ou negativos, causando um comportamento inesperado, transferências excessivas de tokens ou até mesmo esgotando as reservas de tokens do contrato.

8.O Declínio da Dependência: Quando as Cadeias Trust Quebram!

function transferTokens(address recipient, uint256 amount) external {
   require(balances[msg.sender] >= amount, "Insufficient balance");
   balances[msg.sender] -= amount;
   externalContract.transferTokens(recipient, amount);
}
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Explicação: Esse código transfere tokens do remetente para um destinatário usando um contrato externo. No entanto, ele confia cegamente no contrato externo sem verificar sua segurança ou integridade. Se o contrato externo estiver comprometido ou for mal-intencionado, ele poderá manipular dados, drenar fundos ou executar ações não autorizadas, colocando em risco a segurança do contrato inteligente que depende dele. A vulnerabilidade está na linha externalContract.transferTokens(recipient, amount);. Essa linha assume que o externalContract é um contrato confiável e seguro para a transferência de tokens. No entanto, se o externalContract for um contrato malicioso ou mal implementado, ele poderá manipular o processo de transferência de tokens e levar a transferências não autorizadas ou à perda de tokens.

9.As Variáveis não Inicializadas: Quando os Erros se Escondem!

contract UninitializedContract {
   uint256 private uninitializedVariable;

   function getValue() external view returns (uint256) {
       return uninitializedVariable;
   }
}
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Explicação: Nesse código acima, a uninitializedVariable está declarada como uma variável privada uint256, mas ela não está inicializada com um valor. Isso pode levar a problemas potenciais quando a variável é acessada ou usada dentro do contrato.

A vulnerabilidade decorre do fato de que as variáveis de armazenamento não inicializadas no Solidity são automaticamente definidas para seu valor padrão, que é 0 para tipos numéricos como uint256. Como resultado, se a função getValue() for chamada antes de ser atribuído um valor específico para uninitializedVariable, ela retornará 0 ao invés do valor esperado.

Essa vulnerabilidade pode levar a um comportamento inesperado e comprometer a integridade da lógica do contrato. Ela pode introduzir bugs sutis ou permitir o acesso não autorizado ou a manipulação do estado do contrato devido à confiança em uma variável não inicializada.

10.O Abismo do Gas-Guzzling: Quando Eficiência se Torna Cara!

contract GasGuzz {
   uint256[] private data;

   function addData(uint256[] calldata newData) external {
       for (uint256 i = 0; i < newData.length; i++) {
           data.push(newData[i]);
       }
   }
}
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Explicação: Nesse código acima, o contrato GasGuzz possui uma variável de array privada chamada data. A função addData() permite que os chamadores externos acrescentem novos elementos ao array data. A função recebe um array de entrada newData como um parâmetro e itera com ele usando um loop for. Dentro do loop, cada elemento do newDataé anexado ao array data usando a função push().

A vulnerabilidade surge quando um grande array de entrada é fornecido à função addData(). À medida que o loop itera sobre cada elemento do newData e o anexa ao array data, o consumo de gas pode se tornar substancial. Se o array de entrada for extremamente grande, ele pode consumir uma quantidade excessiva de gas, levando a altos custos de transação ou até mesmo à falta de gas.

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Vejo você na próxima postagem.

Obrigado pela leitura!

Esse artigo foi escrito por nave1n0x e traduzido por Fátima Lima. O original pode ser lido aqui.

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