As transformações da era da Internet vão em frente. A era “somente leitura” da Web1 torna o usuário o receptor e o consumidor de informações. A "leitura-escrita" da era Web2 faz com que o UGC (user generated content ou conteúdo gerado pelo usuário) traga a onda. A autoridade da criação nacional promove a diversidade e a prosperidade, mas também traz o bom e o mau caos de rede misturado, identidade de IP/rede pessoal gradualmente nos aplicativos ricos para destacar. À medida que a revolução da internet se repete, é previsível que a Web3 nos traga a propriedade de dados e informações, a propriedade da identidade pessoal. Como isso é feito, como chega, depende da infraestrutura subjacente.
Identidade Web2 e identidade Web3
Antes de entrar em detalhes sobre como os Identificadores Descentralizados podem ser uma infraestrutura para a criação e desenvolvimento de identidades Web 3, vamos comparar as identidades Web2 e Web3. É importante observar que o que se fala aqui é a identidade digital das atividades na Internet.
O sistema de autenticação de identidade Web2, identidade centralizada + conta tradicional e senha de login, são adequados para o estágio inicial da Internet. Mas suas deficiências também foram expostas. Nomes de usuário e senhas ainda são os exemplos dominantes. Mas há muito se provou que são modelos inseguros. Enquanto o login social como Wechat e QQ pode ser usado na China, o Gmail pode ser usado em países estrangeiros, mas a vida digital de uma pessoa está conectada a aplicativos cujo número de senhas não é inferior a dezenas. Embora o software de terceiros possa ajudar a gerenciar as várias senhas dos usuários, ele precisa ser gerenciado centralmente na forma de uma organização ou empresa, e os usuários individuais não têm suas identidades online. Ao mesmo tempo, os usuários utilizam uma conta centralizada para obter diversos serviços, tendo o problema de serem roubados, serem supervisionados, serem abusados e terem processos complicados para criar e recuperar. A questão central da identidade Web2 é a soberania de dados, enquanto a identidade Web3 retorna o controle individual e a soberania sobre seus próprios dados.
A identidade descentralizada DID proposta no contexto da Web3 é projetada a partir da perspectiva da soberania de dados pessoais e direitos de controle do usuário. O protocolo de identidade descentralizado Web3 pode ajudar os usuários a agregar melhor identidade digital, dados multidimensionais, proteção de privacidade, sendo transformado em NFT etc. A abertura e a natureza descentralizada dos dados na cadeia tornam a identidade Web3 do usuário segura, anônima e autônoma.
O que é "DID"
DID cuja tradução literal é identidade descentralizada. A especificação DID do W3C é um padrão amplamente aceito, este documento interpretará a DID com base no relatório técnico do W3C. O identificador descentralizado (DID) definido na especificação da Web3 é um novo identificador globalmente único. Eles são projetados para permitir que indivíduos e organizações gerem seus próprios identificadores usando sistemas em que confiam. Esses novos identificadores permitem que as entidades comprovem o controle sobre eles, autenticando-os com certificados criptográficos, como assinaturas digitais. DID é um endereço que alguém pode possuir e controlar diretamente na internet. Ele pode ser usado para localizar os documentos DID para a conexão, que contém informações relacionadas à DID. Os documentos DID contêm informações sobre como habilitar casos de uso, como login, criptografia de dados, comunicação e assim por diante. Provas criptográficas (como assinaturas digitais) permitem que as entidades comprovem o controle sobre esses identificadores. A estrutura básica é a seguinte:
A composição da DID
DID é uma string de texto simples que consiste em três partes: 1) identificador de esquema DID URI, 2) identificador de método DID e 3) identificador específico de método DID.
Sujeito DID
Por definição, o corpo de uma DID é uma entidade identificada pela DID, que também pode ser um controlador DID. Qualquer coisa pode ser objeto de DID: pessoas, grupos, organizações, coisas ou conceitos. O Sujeito DID é representado usando o atributo id no documento DID. Você pode usar o método DID para criar uma representação intermediária de um documento DID que não contém um atributo ID. Um Sujeito DID pode ter vários identificadores para diferentes propósitos e suportar diferentes tempos de existência.
Controlador DID
O controlador DID é a entidade que tem autoridade para fazer alterações no documento DID. O processo de autorização do controlador DID é definido pelo método DID. Essa capacidade geralmente é declarada pelo controle de um conjunto de chaves de criptografia usadas pelo software em nome do controlador, embora também possa ser declarada por outros mecanismos. Uma DID pode ter vários controladores, e o Sujeito DID pode ser ou não um dos controladores DID.
Registos de Dados Verificáveis
Para ser analisado em documentos DID, uma DID geralmente é registrada em algum sistema ou rede subjacente. Independentemente da tecnologia específica usada, qualquer sistema que suporte o registro de DID e o retorno dos dados necessários para gerar documentos DID é chamado de registro de dados verificáveis. Os exemplos incluem livros distribuídos, sistemas de arquivos descentralizados, qualquer tipo de banco de dados, redes peer-to-peer e outras formas de armazenamento de dados confiáveis.
Documentos DID
Os documentos DID contêm informações sobre DID. Eles normalmente representam métodos de autenticação, como criptografia de chaves públicas e serviços relacionados à interação com assuntos DID.
Métodos DID
O método DID é um mecanismo para criar, analisar, atualizar e desativar tipos específicos de DID e seus documentos DID associados.
Resolvedores DID e Resolução DID
Os resolvedores DID são um componente do sistema, eles recebem uma DID como entrada e geram documentos DID compatíveis como saída. Este processo é chamado de análise DID. As etapas para analisar um determinado tipo de DID são definidas pela especificação do método DID associado.
Este artigo explicará apenas o relacionamento básico da arquitetura, como a necessidade de conhecer mais análises técnicas, demonstração de código e operações práticas, como desreferenciamento de URL DID. Você pode consultar diretamente o relatório original de saída do W3C: Identificadores descentralizados (DIDs) v1. 0. Em suma, a DID atua como um centro de identidade. Os usuários podem controlar seus centros e podem decidir quando, com quem e em que condições exibir seus elementos de identidade digital. Com a adoção generalizada de padrões DID, os indivíduos não ficarão presos a um único ecossistema ou abordagem isolada, que é obter a propriedade individual dos dados.
As vantagens técnicas da DID
A comunidade de desenvolvedores da DID propõe que, em contraste com a tradicional identidade baseada em PKI (Public Key Infrastructure ou Infraestrutura de chave pública), o sistema de identidade digital distribuído baseado em blockchain possui as características de garantir a autenticidade dos dados, proteger a privacidade dos usuários e ser portátil, etc. Tem quatro vantagens:
Descentralização: com base na blockchain, os dados de identidade não são controlados por uma única autoridade centralizada.
O estabelecimento da confiança distribuída: a confiança distribuída é a base da identidade digital, seu núcleo é baseado na blockchain criado DID com propriedades descentralizadas e imutáveis. A DID do usuário não é fornecida por uma única organização, mas é gerada pelo usuário de acordo com um determinado algoritmo e é totalmente controlada pelo usuário.
Identidade autocontrolada: a identidade de cada usuário não é controlada por um terceiro confiável, mas por seu proprietário, o indivíduo pode gerenciar sua própria identidade.
Troca de dados confiável: os dados relacionados à identidade são ancorados na blockchain e o processo de autenticação não precisa depender do aplicativo que fornece a identidade.
DID e SocialFi
Ligados ao sistema de identidade estão os produtos sociais, é claro, e a DID é vista como a infraestrutura subjacente do SocialFi. O SocialFi lançou aplicativos e produtos já em 2015, mas não obteve resposta por causa da infraestrutura imatura, falta de tecnologia e ambiente de desenvolvimento de mercado, e seus produtos também não são muito inovadores. Ao mesmo tempo, o custo de migração de produtos sociais é muito alto, o Wechat acaba de lançar com um grande número de usuários QQ para transferir, mas sua experiência não pode ser reutilizada, os custos e métodos envolvidos em sua transferência nos dão um vislumbre do mesmo cenário que está por vir. Como reduzir as barreiras de acesso do usuário e os custos de transferência, mas também o desenvolvimento da Web3 social é um desafio difícil. Plataformas sociais centralizadas, como o Facebook e o Twitter, também estão explorando e experimentando a Web3, mas como interesses investidos na Web2, eles não são uma força para a revolução da identidade digital. Na verdade, o desenvolvimento da DID é a base sólida e pré-amanhecida do SocialFi e de toda a Web3.
O consenso é que a camada de aplicação Web3 precisa ser melhor desenvolvida com a infraestrutura instalada. O desenvolvimento da DID melhorará a infraestrutura e fornecerá à SocialFi um ambiente de estufa mais adequado e suporte técnico. O SocialFi Web3, que devolve a propriedade dos dados e constrói gráficos sociais, tem muito potencial e espaço, e é apenas uma questão de tempo até que se tornem ricos aplicativos de camada superior e cenários de uso.
A mais recente DID em Polkadot
O destaque do projeto DID em Polkadot é a Litentry, um agregador de identidade de cadeia cruzada descentralizada que vincula identidades de usuários em várias redes. Seu protocolo pode ser amplamente utilizado em DeFi, governança on-chain e serviços de dados personalizados. Recentemente, a Litentry fez parceria com o provedor de infraestrutura blockchain NodeReal para permitir que usuários Web3 e desenvolvedores de aplicativos descentralizados (dAPP) aproveitem ao máximo a Web3 sem comprometer a privacidade do usuário.
PNS (Polkadot Name System ou Sistema de nomes Polkadot), uma das colaborações Litentry, também é a infraestrutura DID para o Ecossistema Polkadot, fornecendo aos usuários carteiras de identidade e símbolos na Ecologia e comunidade Polkadot. Eles fornecem ao usuário como nome de domínio exclusivo o sufixo .dot. Cada domínio PNS vem com um Web3Profile gratuito. O Web3Profile pode ser usado para exibir dados on-chain, NFT e contas de plataforma social Web2, fornecendo um caminho rápido para a construção de identidades digitais on-chain.
No final do mês passado, o PNS anunciou uma parceria com a SubQuery. Escolher usar o ecossistema Polkadot da SubQuery como mecanismo de indexação de dados, construindo uma cadeia de indexação de dados, melhorando a experiência do usuário.
A relação entre DID e dados também reforça nossa expectativa de que a DID permitirá que a soberania de dados seja trocada com segurança com os usuários e que os desenvolvedores sejam mais capazes de desenvolver aplicativos descentralizados com base nela. O projeto ecológico DID será liderado por pioneiros que conectarão cada vez mais ecologia, comunidades, usuários e toda a Web3.
Previsivelmente, a DID tem um enorme potencial. Dos casos de uso existentes, a DID pode ser usada como um sistema de verificação de login, pode ser usada como base para pontuação de crédito, pode ser transformada em NFT, pode ser usada como identidade individual e registro de contribuição no mundo Web3 e é uma infraestrutura importante para proteger a identidade do usuário, os dados e a rede blockchain. Esperamos que a DID seja aplicada à vida digital diária de todos. Naquela época, a era da Web3 estava realmente chegando. A identidade Web3 realmente pertence a todos.
Referências:
https://did.baidu.com/use-case/
https://www.w3.org/TR/did-core/#did-syntax
https://medium.com/amber-group/decentralized-identity-passport-to-web3-d3373479268a
PNS em parceria com a SubQuery para construir a infraestrutura Polkadot DID
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Artigo escrito pela OneBlock+. Traduzido por Marcelo Panegali
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