Este artigo foi publicado por Yash Agarwal e traduzido por Fabiana Pereira, e pode ser encontrado aqui.
A Apple é a mais valorizada do mundo com ~ $2.83 trilhões de dólares como sua avaliação atual e todos sabemos o porquê de ser tão bem avaliado. Rendimento Insano! Todas as companhias possuem lucros/rendimentos como sua motivação principal e a avaliação total é acumulada com base no seu potencial de rendimento. Isso é mainstream, mas você já pensou se pudéssemos colocar um número de avaliação para uma comunidade, como faríamos isso? Sim, estamos falando sobre "Valorização de uma Comunidade!”, e nessa parte, vamos discutir algumas possíveis abordagens para fazer isso. Primeiro vamos entender o que é uma comunidade.
O que dá valor à comunidade?
Comunidades são inerentemente valiosas. Elas trazem junto recursos de membros, habilidades, conhecimento e experiências para criar valor para membros e outros interessados que engajam com eles. De conselhos de crowdsourcing ao apoio a causas sem fins lucrativos e até arrecadando fundos e salvando vidas durante as ondas de COVID, comunidades vem sendo historicamente usadas para realizar e avançar todos os tipos de objetivos. Por exemplo, em muitas sociedades rurais indianas, com iniciativas baseadas na sociedade, como sociedades cooperativas, são um veículo de longa data para permitir que milhões de pessoas sem conta bancária consigam acessar créditos e outros serviços financeiros.
Como temos passado a maior parte do nosso tempo na internet nos últimos anos, criamos e estabelecemos mais dessas comunidades online. Somos parte de grupos no WhatsApp, Facebook, Discord, Reddit, Quora e tantos outros. Essas comunidades baseadas na internet são capazes de alavancar ainda mais recursos e executar com mais eficiência porque não há limites geográficos para adesão. Pessoas de origens diferentes podem trazem diversas perspectivas e habilidades para tornar suas comunidades mais valiosas. A influência e valor dessas comunidades também são capazes de alcançar mais pessoas mundialmente. Comunidades não precisam mais ser feitas somente para pessoas que se parecem conosco; elas podem ser formadas pelos mais diversos fatores como ideologias, hobbies e até interesses arbitrários.
Dependendo do objetivo da comunidade, comunidades físicas muitas vezes podem criar e dar valores financeiros aos seus membros. Por exemplo, uma comunidade local de professores poderia juntar dinheiro para começar um negócio que permite aos membros dividir os lucros. Eles podem fazer isso porque é mais fácil desenvolver o nível de confiança e coordenação necessários do que administrar recursos financeiros quando os membros da comunidade são próximos.
Esse não é o caso para as comunidades online onde os membros tendem a ser estranhos espalhados pelo globo. É quase impossível tomar decisões confiáveis e coordenadas. Por exemplo, se você faz parte de um grupo online de entusiastas de arte digital e seu grupo decide ir além de discutir arte para manter uma coleção, pode ser impossível administrar. Assim sendo, o valor financeiro criado hoje por uma comunidade baseada na internet acaba sendo capturado pelo “líder” da comunidade ou pela plataforma host (e.g. Reddit).
Para coordenar financeiramente, os membros precisariam:
- Uma Infraestrutura Legal;
- Uma conta bancária para fazer e receber pagamentos;
- Um jeito escalável de tomar decisões de maneira democrática e justa.
A comunidade tradicional carece de tudo isso.
Sem brincadeira, a Web3 resolve isso! Como?
Comunidade - O Coração da Web3
Na Web3, tudo desde DeFi até NFTs é centrado na comunidade. Comunidades tornaram-se as primeiras adotantes de um projeto, são incentivadas por meio de tokens para contribuir, impulsionam a distribuição e criam valor maciço em troca de uma participação no upside. No mundo da Web2, comunidades são mais um recurso de engajamento, onde diferentes companhias incorporam comunidades para que seus usuários permaneçam na plataforma e, finalmente, ajudem as empresas a monetizar essa aderência. Eles não possuem um valor intrínseco como tal. O combustível que gera valor para a internet da web3 são os tokens.
Qualquer projeto da Web3, depois de lançar sua primeira versão, tenta construir uma comunidade em volta disso - que são como os seus primeiros adeptos. Assim como desenvolvimento em Open Source, companhias tentam convidar a participação da comunidade, dar recompensas, subsídios e outros incentivos, desenvolver em aberto, construir uma comunidade e introduzir um consenso grosseiro na tomada de decisões. Projetos Web3 seguem uma estratégia parecida. Mas aqui, eles vão um passo a mais - e também oferecem Tokens (Equity) além de Taxas/doações e isso é um divisor de águas!
Para tornar as coisas mais legais, as comunidades na Web3 também têm seu próprio nome - DAOs! Pense em DAOs como um “Grupo de pessoas com contas bancárias compartilhadas”. Elas são comunidades digitalmente nativas que são centradas em volta de uma missão compartilhada.
DAOs são um novo jeito de financiar projetos, governar comunidades e compartilhar valor. Se blockchains, NFTs, contratos inteligentes, protocolos DeFi e DApps são ferramentas, DAOs são os grupos que usam elas para criar novas coisas. É um termo básico para um coletivo de pessoas que decidem reunir recursos em um contrato inteligente e então usar algum tipo de mecanismo de tomada de decisão (votação) para alocar esses recursos.
Agora, depois de entender o aspecto básico de comunidade e DAOs, vamos começar com a pergunta principal - Como os valorizamos?
Receitas e Fluxos de Caixa: driver para avaliação da DAO? (DAOs como Empresas)
DAO’s geralmente são referidas como Companhias Descentralizadas ou um novo tipo de LLC (Sociedade de Responsabilidade Limitada). Elas também são consideradas uma transição muito necessária da hierarquia corporativa para redes de criação de valor. Para empresas tradicionais, o núcleo é gerar caixa ou renda no presente ou no futuro próximo e elas são avaliadas baseadas nisso.
Modelo DCF:
Empresas Típicas são amplamente valorizadas usando a lendária metodologia de avaliação DCF (Fluxo de Caixa Descontado) - onde o intrínseco valor da empresa é derivado da sua expectativa de fluxo de caixa.
Não vamos ficar sobrecarregados pelo cálculo DCF. É bastante complexo! Para simplificar as coisas, vamos entender o que impulsiona o valor de uma empresa tradicional para um Modelo DCF:
- Quais são os fluxos de caixa que serão gerados?
- Qual é a taxa de crescimento?
- Quão arriscado é o negócio?
- Quando a empresa se tornará uma empresa com crescimento estável - para estimar um valor terminal?
Contudo, algum desses se aplica às comunidades Web3? Sim e Não. Enquanto os últimos três são bastante inconclusivos para uma comunidade, o primeiro e mais impactante fator - fluxo de caixa pode ser fatorado. Esses Fluxos de Caixa obviamente serão diferentes para diferentes tipos de DAOs.
Por exemplo, DAOs de Serviço estarão gerando dinheiro a partir de vários tipos de projetos que realizam, DAOs Sociais estariam gerando dinheiro a partir de seus fãs que compram tokens ou NFTs, DAOs de Protocolo estariam gerando dinheiro por meio de Empréstimo.
Por exemplo, Uniswap é uma DAO de Câmbio Descentralizado (DEX) que facilita para as pessoas negociarem criptomoedas. Cobra uma taxa de ~0.3*%* (vai de 0.05% até 1%) que é distribuída entre os provedores de Liquidez e tesouraria. O fluxo de caixa nesse caso é gerado a partir de taxas. A DAO Uniswap gera $1 bilhão de dólares em um volume diário e ~$3 milhões de dólares em taxas de transações diárias, ou um colossal $1 bilhão em fluxo de caixa anual por este cálculo! Então, podemos calcular seu valor descontando seu fluxo de caixa estimado ao longo dos anos e usando uma taxa de crescimento adequada e um fator de risco para desconto.
Receita Múltipla:
Outra metodologia típica usada pelas startups são Receitas Múltiplas que é simplesmente:Avaliação/Receita
Mede o valor do patrimônio de uma empresa em relação às receitas que ela gera. A Múltipla Receita Maior mostra alto potencial de crescimento e irá, eventualmente, gerar grande receita e, consequentemente, ser sobrevalorizado no curto prazo.
Por exemplo, startups geradoras de receita em estágio inicial têm uma receita múltipla de 20-40X, enquanto companhias como a Uber tem Receita múltipla de 4-5X. Agora vamos voltar para Uniswap:
Uniswap gera ~$3 Milhões em taxas de transações diárias, que é distribuído entre os provedores de Liquidez (LPs). Então, vamos assumir isso como a receita diária para Uniswap como a comunidade e nós temos ~$1 bilhão de dólares como receita Anual para a comunidade ou DAO. De acordo com seu valor de mercado atual, sua valorização é ~$10 bilhões de dólares, que dá uma múltipla receita de 10X! Mas por que só 10X? A razão disso pode ser que Uniswap como protocolo é bastante estável, sem grandes perspectivas de crescimento com risco de bifurcação sendo onipresente.
PIB: As Métricas Mágicas para DAOs? (DAOs como países)
O que é um país - um grupo de pessoas que tem uma constituição e economia? Mesma coisa são as DAOs ou qualquer comunidade Web3! Vamos fazer uma analogia para parecer mais convincente:
- Um País depende de suas pessoas para gerar “Valor” ou “GDP” - DAO depende de sua comunidade.
- Países elaboram uma constituição que cria as leis da terra. Para DAOs, essa constituição é escrita dentro das regras do Contrato Inteligente.
- Países determinam sua estrutura política com **governança **associada e distribuição de poder, assim como a comunidade Web3 determina sua governança e distribuição de token.
- Promover uma cultura emergente, que brota dos próprios membros da comunidade.
- Criar fronteiras, seja por meio de um processo de inscrição ou por token-gating.
- Desenvolver uma economia vibrante, seja por meio de um token ou de outros processos geradores de receita.
- Tesouro compartilhado - Reservas Centrais.
Tudo isso dá uma perspectiva de que DAOs são mais como ‘país’ do que como ‘empresa’. Então, não faz sentido medir seu valor como os países fazem? Agora, como os países medem seu valor - PIB (Produto Interno Bruto)! Sim, podem ter outras medidas L1 como IDE (Investimento Direto Estrangeiro), Desemprego, Importação e Exportação, etc, mas os PIBs continuam sendo as métricas da estrela do Norte aqui.
O que é o PIB?
É o valor monetário ou valor de mercado total de todos os bens e serviços acabados produzidos dentro das fronteiras de um país em um período específico de tempo.
Agora, vamos tentar desmistificar todos esses componentes e fazer algumas analogias:
C → Gasto do Consumidor: Em um país, cada cidadão gasta a moeda para comprar suas necessidades e luxos. Na comunidade Web3, as pessoas geralmente gastam seu dinheiro fiduciário/token para comprar NFTs, comércio em protocolos DeFi, que podem constituir essencialmente a parte de consumo.
I → Investimento: Assim como indivíduos privados e empresas fazem investimentos em um país, membros de Comunidade investem em projetos de comunidade.
G → Gasto do Governo: Governos gastam dinheiro para o bem-estar do país, assim como DAOs podem gastar dinheiro para atualizar os recursos da comunidade, performar Airdrops, etc. O saldo do Tesouro do DAO pode ser outra métrica a ser observada.
X-M → (Exportação - Importação): Assim como um país exporta ou importa, DAOs de Serviço podem exportar seus serviços, DAOs de Investimento podem importar seus serviços, e assim por diante. Podemos ver muitos comércios acontecendo entre DAOs num futuro próximo.
Saídas como uma Medida - Dependendo do tipo de DAOs:
Outro jeito de medir o PIB da Comunidade pode ser medindo o “Produto” de uma comunidade:
- Distribuição (Quanto é o alcance da DAO)
- Oportunidade (Quanto os membros da DAO estão expostos a oportunidades)
- Capital (Quanto Capital Implantado)
O Valor do Produto varia muito dependendo do tipo de DAO, por exemplo:
- DAOs de Protocolo: As Métricas aqui seriam muito específicas do protocolo, como:
- DeFi -> Valor Total Bloqueado
- L1/L2 Blockchains: Carteiras únicas, Volume de Transações
- Aplicativos de Consumo: Receita gerada
- DAOs de Serviço: Receita total gerada por meio de serviços
- DAOs Sociais: Tesouro Colecionável, Receita de Associação
- DAOs de Investimentos: Retorno do Investimento (RDI), ASG (Ativos Sob Gestão)
- DAOs de Mídia: Alcance dos canais da DAO, como Podcast, Jornais, etc.
No geral, a proporção entre Oportunidades, Distribuição e Capital dependeria muito do tipo de DAOs. Para uma DAO de Mídia, a distribuição teria um percentual muito alto enquanto, para uma DAOs de Investimento, o Capital teria um percentual muito alto.
Métricas L1: Métricas que podem levar a Valorização da Comunidade
Além do PIB, várias outras métricas como Emprego, IDE, Índice RNB também determinam a saúde e a riqueza de uma Nação. Similarmente, vamos olhar algumas métricas interessantes de comunidade para medir a saúde de uma comunidade e sua valorização:
- Nível de Contribuinte:
- PIB per Capita (representa como os indivíduos estão ganhando) → Ganhos Médios/Medianos da Comunidade
- Índice de felicidade (representa como os cidadãos estão felizes) → NPS (Pontuação Líquida do Promotor), Satisfação da Utilidade Comunitária (CSAT), Percepção e Alinhamento da Visão da Comunidade
- Nível de Emprego → % de Contribuintes Ativos, Nível de Retenção
2. Atividade de Rede: A Atividade de uma economia é determinada por indicadores como PIB, Índices de Fabricação. Similarmente, podemos medir indicadores como Pares de Interação, números médios de respostas, TAT (Tempo de Resposta) para cada conversa, Iniciadores de Conversa (Diário, Único).
Fossos de DAO: os _drivers _da avaliação
Com tantas DAOs sendo lençadas no mercado, manter fossos na forma de vantagem competitiva será um dos maiores impulsionadores das Avaliações. Os Custos de mudança nas Comunidades ou DAOs são muito menores. Um indivíduo particular pode fazer parte de várias comunidades que certamente pode aumentar os números. Além disso, esses indivíduos podem facilmente alternar entre as comunidades. Embora Tokens podem criar um pouco de atrito, mas novamente com tantas DAOs e projetos de airdropping, eles podem tirar a base de usuários de uma comunidade com muita facilidade.
Então, quais podem ser alguns dos fossos possíveis para uma Comunidade? Vamos discutir alguns:
- Economias de Rede: O valor de serviço para cada usuário aumenta conforme novos usuários entram na rede. As economias de rede estão onde DAOs tem potencial de crescer em relação às suas contrapartes tradicionais. Isso pode ser o mais forte fosso para DAOs de sucesso. Um bom exemplo de economia de rede é o Instagram, que ganha mais valor para você toda vez que um de seus amigos entra, porque você pode falar com eles e ver o que estão fazendo. DAOs, construídas em redes cripto que combinam protocolos inovadores diretamente com dinheiro (tokens), fornecem efeitos de rede em esteróides. Com DAOs, usuários são donos e toda vez que mais alguém entra na DAO e/ou usa o protocolo, o token do usuário teoricamente ganha mais valor. Além disso, conforme a DAO fica mais forte, mais pessoas constroem em cima dela, o que a faz ficar mais forte, atrai mais pessoas e assim por diante. Por exemplo, a Solana tem efeitos de rede de plataforma, como Windows, porém com esteróides financeiros. Uma vez que a DAO pega vapor, será muito difícil reverter isso.
- Custos de Mudança: A perda de valor esperada por um cliente seria incorrida ao mudar para um fornecedor alternativo para compras adicionais. Isso é complicado. Por um lado, os membros da DAO iriam incorrer em custos de mudança porque os tokens que possuem em uma DAO podem perder valor se eles trocarem para uma DAO competitiva, mas o medo de bifurcar é onipresente. Por exemplo, o SushiSwap foi bifurcado do UniSwap, pois todos os códigos são abertos para o mundo - então isso significa que DAOs podem ser facilmente copiadas exatamente. Enquanto isso pontua baixo como um fosso, o baixo custo de mudança faz parte da beleza da DAOs: isso cria uma dinâmica interessante em que os protocolos estão constantemente competindo para manter seus acionistas felizes e bem remunerados. Se a DAO faz algo que seus membros não concordam, eles podem rapidamente sair fora. A Moloch DAO, que concede subsídios para avançar o ecossistema Ethereum, ainda tem um mecanismo de “saída” embutido, através do qual um membro pode sair e retirar seus tokens se não concordar com uma decisão específica da comunidade
- Marca: A atribuição durável de maior valor a uma oferta objetivamente idêntica que surge de informações históricas sobre o vendedor. Parte da razão que certas marcas podem cobrar preços mais altos pelo mesmo item, é que as pessoas vinculam sua identidade a essas marcas. Carregar uma bolsa da Louis Vuitton diz algo diferente do que carregar uma bolsa normal. Igualmente, as pessoas vão vincular suas identidades a DAOs em que são membros contribuintes e em quais são donos. Se você considerar Solana uma DAO, pense em todas as pessoas que têm suas identidades vinculadas à posse de Solana. Eles estão dispostos a comercializar Solana, comprar _dips _e atacar os não-crentes de graça.
- Recurso Encurralado: _Acesso preferencial em condições atraentes a um ativo cobiçado que pode aumentar o valor de forma independente. _Uma comunidade da DAO é seu recurso encurralado. Enquanto muitas DAOs empregam ou compensam pessoas por suas contribuições, existem muitos casos em que as pessoas contribuem para o DAO apenas para fazê-lo, ou o blockchain em que é construído, mais valioso. A Moloch DAO concede subsídios do ETH agrupado de seus membros para tornar o ETH mais valioso e pode enviar propostas para fazer um trabalho gratuito para melhorar o Ethereum. Esse tempo dos engenheiros é valioso independentemente.
Comunidade como um Produto:
Assim como um produto possui uma variedade de métricas de acordo com a jornada do usuário, podemos observar uma variedade de métricas baseada na jornada do contribuinte em uma comunidade:
Juntos, concedendo incentivos econômicos aos usuários, contribuidores e ao ecossistema mais amplo de interessados de uma DAO e dando a essas interessados uma opinião na governança da DAO, DAOs têm a oportunidade de construir fossos incrivelmente fortes. O mais forte são os efeitos de rede - uma vez que uma DAO atinge a velocidade de escape, é difícil pará-la, especialmente pelo fato que a governança da comunidade significa que deve ser capaz de se adaptar e evoluir de uma maneira que a comunidade acredite que criará o valor mais duradouro.
Isso diz que DAOs devem ter cuidado ao usar esses fossos para ficarem muito confortáveis. Elas não devem extrair muito valor, conceder muito poder para muito poucos interessados, mover-se bem devagar ou fazer qualquer outra coisa que possa irritar uma parte suficientemente grande da comunidade. Se fizerem, darão as outras uma abertura. A ameaça de bifurcação está sempre presente. É a sobrevivência do mais apto.
Fusões e Aquisições:
No final de 2021, vimos uma das maiores fusões DAO, onde Rari Capital (um protocolo DeFi) e Fei Protocol (Algorithmic Stablecoin) se fundiram para formar um player de Liquidez de $2 bilhões de dólares e se integraram em um único token de governança - TRIBE que é o Token de Governança do Fei. Podemos ver mais fusões e aquisições acontecendo conforme vamos em frente e uma estrutura de avaliação torna-se de extrema importância, que todos os interessados da DAO podem usar para avaliar e votar em conformidade. Um fator adicional de “Sinergia”, ou seja, como várias comunidades/DAOs podem se beneficiar da entidade combinada, será algo interessante a ser considerado.
Sobrevalorizado ou subvalorizado?: Conclusão
Uma boa valorização sempre tem uma história envolvida nela e é uma ponte entre histórias e números. Cada número em uma avaliação possui uma história por trás e cada história sobre uma empresa precisa ter um número junto a ela. Por exemplo, a Uber inicialmente foi avaliada em $6 bilhões de dólares como uma empresa de serviços de automóveis urbanos. Contudo, quando posicionada como uma empresa logística, a valorização subiu para $53 bilhões de dólares. Similarmente, a valorização da comunidade Web3 dependerá muito da história e visão da comunidade.
A valorização não é somente um número, tem uma história por trás ~ Ashwath Damodaran (Reitor de Avaliação)
É isso, pessoal! - Me encontrem em @yashhsm no Twitter para qualquer coisa sobre Web3.
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